Monday, October 05, 2015

História da Ciência do Exercício - Proteínas como substrato

No inicio do século XIX muitas teorias tentavam explicar as fontes de energia da contração muscular. A teoria predominante afirmava que alimentos contendo nitrogênio eram necessários para restaurar o equilíbrio entre perda e oferta de energia. Portanto, as proteínas seriam o principal substrato da atividade muscular.

Estas ideias foram derrubadas a partir da metade do século XIX através de estudos calorimétricos. Também passou a ser possível medir de forma acurada o consumo de oxigênio em animais e humanos durante o exercício.

Mais tarde foi possível estabelecer os volumes de oxigênio consumido e de gás carbônico produzido durante a atividade física. Com isto, apareceu o conceito de quociente respiratório (QR) e os valores que identificavam os substratos utilizados.  Ao final do século, foram publicados valores de 0,70 para repouso; também se registrou valores entre 0,87 e 0,97 para caminhadas e subidas de escadas. Estes valores mudavam para 0,84 depois de 60 minutos de descanso.

Na época, os cientistas discordaram na interpretação de seus dados porem coincidiram em que proteínas não constituíam o substrato principal durante o exercício, estando envolvidos tanto hidratos de carbono como gorduras.