História da Ciência do Exercício - Proteínas como substrato
No inicio do
século XIX muitas teorias tentavam explicar as fontes de energia da contração muscular.
A teoria predominante afirmava que alimentos contendo nitrogênio eram necessários
para restaurar o equilíbrio entre perda e oferta de energia. Portanto, as proteínas
seriam o principal substrato da atividade muscular.
Estas ideias foram derrubadas a partir da
metade do século XIX através de estudos calorimétricos. Também passou a ser possível
medir de forma acurada o consumo de oxigênio em animais e humanos durante o
exercício.
Mais tarde foi possível estabelecer os volumes
de oxigênio consumido e de gás carbônico produzido durante a atividade física.
Com isto, apareceu o conceito de quociente respiratório (QR) e os valores que identificavam
os substratos utilizados. Ao final do
século, foram publicados valores de 0,70 para repouso; também se registrou
valores entre 0,87 e 0,97 para caminhadas e subidas de escadas. Estes valores
mudavam para 0,84 depois de 60 minutos de descanso.
Na época, os
cientistas discordaram na interpretação de seus dados porem coincidiram em que
proteínas não constituíam o substrato principal durante o exercício, estando
envolvidos tanto hidratos de carbono como gorduras.
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