História Antiga da Ciência do Exercício - Roma
Os primeiros
romanos acreditavam que a doença era consequência do descontentamento de alguma
divindade; utilizavam orações e cerimônias para conseguir benevolência e cura.
A medicina grega foi introduzida em Roma cerca de 200 AC. A força tanto da
República como do Império Romano derivou da organização e eficiência do seu
exército. Os recrutas deviam ser sadios e aderir a uma rotina que incluía exercício,
sono, descanso e dieta adequados. Deviam ser capazes, uma vez treinados, de
marchar 32 km em 5 horas. Em circunstâncias especiais, deveriam ser capazes de
percorrer 38 km em 4 horas. Nas práticas, os recrutas executavam rotinas com
espadas, lanças e escudos muito mais pesados que o equipamento utilizado nas
batalhas reais. Os ensaios eram praticados com a intensidade das batalhas. As
marchas eram longas e fatigantes.
Outro grupo
humano que primava por sua preparação física, na época do Império Romano, eram
os gladiadores. No tempo de Augusto Cesar o número deles chegava aos 10 mil. As
escolas de formação de gladiadores contavam com médicos, treinadores, massagistas,
especialistas em ferimentos e artesões de armaduras. Os treinadores dirigiam
práticas repetidas até a exaustão utilizando lanças, espadas e escudos mais
pesados que os de combate real.
Os
exercícios mais praticados eram corridas de velocidade e resistência, saltos em
altura e distância, lutas, lançamentos (de bolas, dardos e discos),
levantamentos de pesos, movimentos na areia, escaladas em cordas, cavar, remar,
arar e cavalgar.
Ref: Charles Tipton
Ref: Charles Tipton
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