Friday, July 03, 2015

História Antiga da Ciência do Exercício - Roma

Os primeiros romanos acreditavam que a doença era consequência do descontentamento de alguma divindade; utilizavam orações e cerimônias para conseguir benevolência e cura. A medicina grega foi introduzida em Roma cerca de 200 AC. A força tanto da República como do Império Romano derivou da organização e eficiência do seu exército. Os recrutas deviam ser sadios e aderir a uma rotina que incluía exercício, sono, descanso e dieta adequados. Deviam ser capazes, uma vez treinados, de marchar 32 km em 5 horas. Em circunstâncias especiais, deveriam ser capazes de percorrer 38 km em 4 horas. Nas práticas, os recrutas executavam rotinas com espadas, lanças e escudos muito mais pesados que o equipamento utilizado nas batalhas reais. Os ensaios eram praticados com a intensidade das batalhas. As marchas eram longas e fatigantes.

Outro grupo humano que primava por sua preparação física, na época do Império Romano, eram os gladiadores. No tempo de Augusto Cesar o número deles chegava aos 10 mil. As escolas de formação de gladiadores contavam com médicos, treinadores, massagistas, especialistas em ferimentos e artesões de armaduras. Os treinadores dirigiam práticas repetidas até a exaustão utilizando lanças, espadas e escudos mais pesados que os de combate real.

Os exercícios mais praticados eram corridas de velocidade e resistência, saltos em altura e distância, lutas, lançamentos (de bolas, dardos e discos), levantamentos de pesos, movimentos na areia, escaladas em cordas, cavar, remar, arar e cavalgar.

Ref: Charles Tipton