Saturday, October 08, 2022

HISTÓRIA DO USO DA ATIVIDADE FISICA NA MEDICINA – Esparta

 Esparta, no mundo antigo, preparava seus cidadãos para a guerra desde o nascimento. Somente os bebês vigorosos eram incluídos na sociedade ativa.

Até a idade de 20 anos todos os varões eram preparados em uma grande escola. O propósito do treinamento era o de torná-los duros, indiferentes à dor e submissos à disciplina do estado. A educação cultural e cientifica era secundária à formação marcial. A finalidade era produzir soldados excelentes, devotados à Esparta.

O casamento era permitido a partir dos 20 anos, mas os homens deviam viver nas barracas militares até a idade de 30 e conduzir seu casamento como se fosse um caso ilícito e secreto. Ao completar 30 anos, eram considerados cidadãos espartanos.

Nenhum cidadão de Esparta era indigente e nenhum era rico. Cada um vivia da produção de sua terra, trabalhada por servos. Uma parte desta produção ia para o estado. O dinheiro era cunhado com ferro. Ninguém possuía ouro ou prata. Daí a origem da expressão “simplicidade espartana”.

Esparta foi um estado autocrático orientado para a guerra. Havia uma classe dominante, uma classe média e os servos. Os varões eram educados para serem soldados obedientes, comandantes competentes e cidadãos conscientes. As artes, ciência, filosofia e literatura recebiam menos ênfase que o respeito à autoridade, o condicionamento físico e as habilidades militares. Especial ênfase era dada às corridas, saltos, ginastica, boxe e lutas. Tudo com a finalidade de produzir guerreiros.

A particularidade da educação espartana era que tanto meninas como meninos compartilhavam experiências educacionais. Uma diferença era a de que elas não viviam em acampamentos militares como eles a partir dos sete anos.