Dor crônica
A dor crônica é definida como
qualquer dor com duração superior a 12 semanas. As causas são variadas. Pode
dar-se por lesões ou doenças; pode ser resultado de injuria atual ou passada ao
sistema nervoso (central ou periférico); ou pode ser originada em alterações na
codificação ou no processamento de estímulos nocivos ao organismo. Também é
possível haver dor crônica sem causa orgânica.
Os mecanismos exatos responsáveis
pela dor crônica são complexos e não estão totalmente elucidados. Depois de uma
lesão, ocorrem mudanças ocorrem em partes do sistema nervoso envolvidas na
transmissão e modulação da dor resultante desta lesão. Estas mudanças podem ser rápidas ou lentas. Um
processamento anormal da dor por parte do sistema nervoso pode tornar-se
independente do fenômeno que originalmente a provocou.
Algumas estimativas indicam que a dor
crônica chega a afetar um terço da humanidade, incidindo mais em mulheres.
A vida dos portadores pode ser
abalada por esta condição devido a possibilidade de ocorrerem depressão, insônia,
fadiga, perda da libido, distúrbios de conduta, incapacidades e adições
químicas.
O controle da dor crônica em geral e
muito complexo. Exige recursos que não estão disponíveis em sistemas públicos
de saúde pobres, como o SUS. Com frequência é necessário associar medicações
específicas com tratamentos psicológicos, fisioterapia e terapia ocupacional. O
alvo deve ser a modulação da resposta dolorosa buscando a menor incapacidade
possível, com a redução de medicamentos e prevenindo as recaídas. Tudo visando
uma melhor qualidade de vida.
Alguns familiares devem ser
envolvidos no processo de tratamento e avaliação.
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