Friday, June 06, 2014

Marcos históricos da ciência do exercício V - 1930-1960

Neste período a pesquisa em fisiologia do exercício esteve focalizada no estudo das respostas e adaptações do sistema cardiovascular à atividade física, bem como nos fenômenos envolvidos no transporte de oxigênio aos músculos. Neste período, a adaptação metabólica dos músculos ao esforço físico não recebeu muita atenção.

De 1917 a 1947 o Laboratório sobre Fatiga da Universidade de Harvard (Harvard Fatigue Laboratory) desenvolveu muitos estudos sobre os câmbios fisiológicos em seres humanos submetidos à atividade física em condições estressantes tais como temperaturas extremas e diferentes altitudes. Foram publicados cerca de 50 trabalhos com tópicos sobre: envelhecimento e capacidade para o exercício, exercício nas alturas, exercício no calor, estudos sobre a frequência cardíaca máxima, estimação e medida de consumo máximo de oxigênio, entre outros. Estes trabalhos não incluíram o estudo das adaptações dos músculos esqueléticos ao esforço físico.

Em 1948 aparece o Journal of Applied Physiology. Em 1950 se estabelece o principio da sobrecarga para aumentar a força muscular. Cresce o uso da prova de consumo máximo de oxigênio para treinamento de atletas. Hans A. Krebs e Fritz Lipmann estabelecem o ciclo do ácido cítrico ou ciclo de Krebs. Por este trabalho recebem o Premio Nobel em 1953.

Nesta época apareceram estudos sobre o metabolismo dos carbohidratos e das gorduras durante o exercício. Estes estudos são considerados as primeiras investigações importantes em nutrição esportiva.

Datam deste período algumas concepções equivocadas sobre o exercício. Por exemplo, se pensava que o treinamento com pesos diminuía a velocidade dos atletas e a maioria dos treinadores bania este tipo de treinamento. Também se pensava nesta época que volumes altos de treino de resistência eram ruins para o coração. Alem disso, se pensava que exercícios em geral não eram uteis para anciãos e que os exercícios com pesos eram prejudiciais para as mulheres.

Referencias:

Prof. Leo D Aquisto, Central Washington University.